7 fevereiro, 2024
Recentemente encontrei uma metáfora que ilustra minha visão do processo psicoterapêutico. Talvez soe clichê, mas para mim, isso se assemelha a cultivar uma planta. Sem os devidos cuidados, sem a dedicação necessária, a planta inevitavelmente definha.
Da mesma forma, as pessoas que chegam até o consultório trazem consigo um sofrimento que muitas vezes passa despercebido, um cuidado que frequentemente é negligenciado. O processo terapêutico é a chance de oferecer a eles algo diferente, uma oportunidade de ser um contexto que responde a esse sofrimento de outra forma: com atenção, curiosidade e escuta ativa.
Acredito que neste contexto se constrói a base para o crescimento e o florescimento.
Às vezes, pode ser um processo lento, repleto de barreiras, mas assim como uma planta que, com paciência e dedicação, se modifica e se torna uma explosão de cores e formas, a jornada terapêutica também pode levar a transformações. E assim como um jardineiro celebra cada botão que desabrocha, eu celebro cada passo que meus clientes dão em direção à uma vida significativa.
